Em
2003, O Metallica após um longo período de tempo sem produzir nada
resolveu lançar um novo álbum. Até aí tudo estava ótimo, mas quando saiu
este álbum do forno foi um desastre total, seus fãs mais antigos
acharam uma merda (e com uma certa razão) e a galera ‘especializada’
desceu o pau em cima dele também.
Mas analisando o contexto histórico em que foi produzido, é até compreensível (já diria a Rachel Sheherazade) este álbum ter seus defeitos.
O James passava por um momento difícil de recuperação das drogas, o baixista da banda deixou o trabalho em meio as gravações, eles estavam há uns 6 anos sem gravar algo, ou seja, estava tudo conspirando pra dar merda isso.
E realmente deu, este álbum deixou muito a desejar pros fãs de Metallica, que acompanham a carreira deles desde os primórdios, chegando a ser considerado o fundo do poço do Metallica.
E o que faz esse álbum ser tão odiado?
Falta de solos – o que é o Metallica sem solos?
Bateria alta, com aquela caixa parecendo um cano de zinco oco;
O estilo das músicas que parece seguir para um lado mais próximo ao New Metal (aquela época esse estilo estava em alta no mercado );
E também toda a produção crua, a guitarra sem timbre, e a perda de dinâmica das músicas ajudaram a afundar o St Anger.
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| Capa do álbum |
O único ponto favorável é que o Metallica voltou a fazer músicas pesadas, diferente dos seus últimos trabalhos.
Bem, agora em 2015, um grupo de 3 amigos resolveram tentar arrumar essa bagunça e ´consertar` o St. Anger.
Eles regravam o álbum original e o produziram com mais carinho que o Metallica, assim dizemos, ou seja, eles tiraram aquela bateria ridícula, botaram um timbre de GUITARRA, deram uma lapidada no St. Anger.
Se você não gosta do St. Anger, provavelmente sua opinião sobre o álbum não irá mudar, mas caso você tenha um gosto duvidoso tipo o meu, (Sim, eu gosto do St Anger apesar de tudo isso) você tem grandes chances de achar esse trabalho desses jovens americanos melhor que o do Metallica.
Segue o link pra vocês se divertirem:
