"Não fiz nada, você que é muito chato!" Essa frase é muito clichê - permito você assistir antigos programas da Hebe e pegar mais frases de efeito. Quem foi que disse que eu preciso te entender? Os ultra-românticos contemporâneos dizem que o amor não se explica. Mas eu te pergunto: o que é o amor meu caro? Um tal de Roupa Nova já definia que "todo amor é infinito". Será? Pra quem? Então me explica porque o mestre Renato Russo disse que "o pra sempre sempre acaba"? Ah, então o amor é subjetivo né? Tá, mas pra quem? As escrituras dizem que o amor é a base do evangelho, e o amor de Cristo, que é incondicional. Talvez eu seja mesmo chato. Mas o que isso tem a ver com a Hebe e que tem a ver com algum cego sentimental? Nada! E esse "nadas" são muito perigosos: "amor o que você tem?" - "Nada. Não tenho nada!" Na verdade ela tem tudo, tudo que você não quer saber. A mente complexa das mulheres são subjetivas. Eu precisava entende-la, mas se isso fosse recíproco. "Ah, agora é muito fácil colocar a culpa em mim depois que tudo terminou". Será que é? Fácil pra quem?
E é como já dizia o grande Rodrigo Amarante: "pra nós dois sair de casa já é se aventurar". E talvez eu não precise mesmo te entender porque todo o nosso belo discurso é feio. É como um amigo meu diz: "...pessoas de beleza feia". E mais uma vez entra aquele discurso batido das paradas. E foi em uma dessas paradas que o ônibus costuma fazer que observei uma garota com os olhos vermelhos, provavelmente, de chorar. Sem contar que antes dessa temível viajem, bati de frente com a moça que eu não precisava entender. Calça vermelha, cabeça erguida e focada. Ficamos a mais ou menos 5 centímetros de distância. Ah, mas tão ruim de matemática como eu, talvez tenha usado o 5 só pra combinar com "5 Graus de Miopia". Não trocamos nenhuma palavra, nem mesmo olhares. Eu bem que quis olhar pra ela, mas o Passenger (enquanto edito ouço City and Colour) que tocava em meus ouvidos me disse que "somos nada além de solitários, você sabe, é por isso que estamos aqui". Claro que só vi a tradução da música depois. Ruim de inglês como sou, talvez tenha prestado atenção só nos três últimos acordes do violão.
"Quando terminamos eu fui atrás de você e você não quis, agora que te esqueci você aparece!?" Cara, você não me esqueceu! Isso é perceptível em cada "a" que você digitou e me enviou. Talvez eu não precise mesmo te entender, sabe por que? Porque o utópico virou cor rosa, que só as teens entendem, e só entendem se comprarem uma Capricho ou Todateen. Na verdade o milésimo virou um e meio. E é como eu disse, ruim de matemática, inglês e Platão, é bem capaz que tudo isso que eu falei esteja emocionalmente errado!
"Na verdade o milésimo virou um e meio" |
"Quando terminamos eu fui atrás de você e você não quis, agora que te esqueci você aparece!?" Cara, você não me esqueceu! Isso é perceptível em cada "a" que você digitou e me enviou. Talvez eu não precise mesmo te entender, sabe por que? Porque o utópico virou cor rosa, que só as teens entendem, e só entendem se comprarem uma Capricho ou Todateen. Na verdade o milésimo virou um e meio. E é como eu disse, ruim de matemática, inglês e Platão, é bem capaz que tudo isso que eu falei esteja emocionalmente errado!
Gosto muito dos seus textos...Me deixa horrivelmente apaixonada <3 Me faz senti saudades...
ResponderExcluirA intenção é essa! Hehe. Sinal de que estou fazendo um bom trabalho!
Excluir