quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Entrevista: Iury Aleson

   A galeria de bate-papos do blog estreia com uma entrevista com o meu amigo, o escritor Iury Aleson. Iury está caminhando para seu segundo livro de poesias, e na entrevista falou do início do seu amor pela escrita e muito mais. Confere!

D&CB: Em 2009, você foi identificado com altas habilidades em poesia pela Equipe de Identificação do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação, na época você cursava a 7ª série e tinha 14 anos incompletos, sendo que muito antes já escrevia. Como começou seu amor pela escrita? O que te levou a dedicar-se a poesia?


Iury A.: É, primeiro comecei a ler bastante, logo depois resolvi começar a escrever, mas me aventurei primeiro em romances, crônicas, novelas, algo assim. Nessa época nem pensava em poesia, aí fui identificado em 2009, e conheci duas poetisas que me falaram que eu tinha cara de poeta, e então me ensinaram algumas coisas sobre poesia. Eu era um fiasco, aí dei uma parada, até voltar a escrever o que sentia e percebi um estilo próprio e me aventurei... o resultado de tudo é a coletânea "Poética".

Além de poesias, você também escreve contos, crônicas e peças teatrais. Como funciona o processo de criação? É o mesmo com a poesia?
 
Nunca! Não
"Com a poesia, escrevo quando vem a inspiração, e aí o que sair, saiu"



. As outras coisas eu penso, pego os inshights, monto um esqueleto, e aí começo a criar. Com a poesia, escrevo quando vem a inspiração, e aí o que sair, saiu.


Desde cedo você assina com o pseudômino de Harry Kruquinston. O que este, digamos, personagem, significa em seus escritos? E por que este nome?

Eu coloquei o pseudômino porque o eu-lírico de minhas poesias não sou eu no meu normal. É um estado de espírito que eu fico, e coloquei Kruquinston para ser um nome diferente, não tem nada de especial não.

Além de escrever você também se dedicou a música sendo co-fundador da Banda Distrito92, e além disto, é membro do grupo de teatro Metáfora Urbana.
Como foi trabalhar com o Distrito?


Sobre o Distrito92, não sei nem o que dizer muito. Éramos moleques e tínhamos muitos sonhos. O teatro mudou muito minha vida: quero viver disso, construir em torno disso... 

No 2º semestre deste ano, você, juntamente com mais três jovens lançaram a Coletânea Poética, pelo NAAH/S com apoio do Governo do Povo do Acre e Fundação de Cultura e Comunicação Elias Mansour. O que este livro significa para você? E como foi o processo de composição das poesias?

Coletânea Poética
 O livro significa um trabalho com muito esforço. Foram 3 anos anos escrevendo, e selecionando as do livro, que nem são tantas assim. A maioria delas criei nas aulas de matemática... (Risos)

A maioria de seus poemas, falam de depressão, angústias, desigualdades, protestos e dores em geral. Isso faz parte do Harry Kruquiston, ou você realmente vivencia isso? Conte-nos um pouco sobre suas poesias do "Poética".

Sou eu, as outras pessoas... Quando vou escrever, eu sempre olho em volta, no que ouvi, vi, acho que quero ensinar as pessoas, passar uma mensagem, "como fazer do mundo um lugar melhor", por assim dizer. Não que eu tenha vivenciado, mas são o que as pessoas vivem, aí me coloco no lugar delas. Depressão é porque quando escrevo estou bem depressivo, fora do normal (como já falei).

Quais suas maiores influências na literatura? E quais seus livros e poesias favoritas?

Eita! Cara, meu poeta favorito é ultra-romântico, Alvares de Azevedo. Machado de Assis e Franz Kafka são meus escritores favoritos. E eu acho que influência é o Alvares de Azevedo, fora isso, é mais eu mesmo.


Facebook: Iury Aleson

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